quarta-feira, 21 de outubro de 2009

manual de instruções.

se o seu nome for composto, joão henrique, david ricardo, marcelo bruno, pode vir...
se tiver sido criado só pela tua mãe, venha mais.
acho que gosto disso.

e o que faltará nós saberemos, encontraremos nas palavras, no jeito de cada um.
sem gestos eloquentes, por favor, sem gritar.
efusividade, não.
efemeridade, talvez.

não me importo se vires e fores em 1 menos de um ano, em 1 mês, em 4 dias.
ficarás comigo, de qualquer maneira, por muito tempo, muito tempo, muito...
esquecerás de mim, eu sei, mas eu não.
ah! eu não. eu me lembrarei. sempre.

quando eu acordar, verei o teu rosto, e me deixarei esquecer só pra tornar a lembrar.
há cada trimestre pegarei sua foto pra fixar novamente os traços que a memória por ventura tenha me roubado.
guardarei o meu sono com uma ou duas cenas tuas.

depois de alguns anos nos reencontraremos.
e verás que ainda serei a mesma pessoa.
a minha nostalgia, o meu tom de voz, essa minha introspecção - tudo aliado a um sorriso fácil - te ajudará a redesenhar a figura de mim que já havia esquecido.

não sou pessoa de se lembrar. sou pessoa de se encontrar.
e de se perder.
um eterno pesar.

3 comentários:

  1. Isso não é, nem de longe, uma reclamação. Antes de tudo, isso aqui é um pedido, ou melhor, a reformulação de um pedido já negado uma vez, lá no Orkut. Você se lembra?
    (...)
    Bom, venho novamente pedir à você seu msn, e-mail ou o que for. Queria muito poder conhecê-la... há dias, meses, que venho acompanhado este seu blog, e, embora pouco lhe importe o que eu pense, saiba que gosto muito das coisas que você escreve. Desejo, sinceramente, que aceites meu pedido. Prometo que se me achares insuportável, sumo.

    Até a próxima, espero.
    Anderson Rocha.

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  2. rsrsrsrs .... corra! /notívago

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  3. É estranho, como as palavras de outro lado podem evidenciar a vida e o laço de alguém, para alguém, de como, para o quando...

    e ver o quão quimérico é pensar, que os teus olhos hei de lembrar, numa cantata feliz de um dia de natal...

    é assim que ela se vai, e torna-se tão estável no tempo e no espaço que nem mesmo tua impulsividade ardente, de desejos latentes, venham a mudar, dos pensamentos teus que a mim vem dominar, o que é mais estranho destas rimas é o poder não rimar,
    de um tonto que só canta...
    e deseja te abraçar...
    para pensar num futuro e poder amar...
    Amar a si mesmo bem como as lágrimas do teu olhar...

    Vou parar por aqui, pois poderei me empolgar...
    Do teu blog eu gostei,
    e em breve irei voltar...

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