às vezes, evito de escrever que é pra não deixar às vistas tudo que eu tanto tento esconder em becos que criei na minha mente.
becos que cheiram a lembranças.
nesses becos há de tudo um pouco, de nada, muito.
é engraçado esconder algo em esconderijos conhecidos.
engraçado e tentador.
ajo então como criança peralta tentando burlar regras e vivo me enfiando nesses espaços sujos.
também como criança descumpro ordens e deixo nos papéis rabiscados sobre a mesa o rastro de minhas travessuras.
espero broncas e castigos.
como os inocentes, ainda sonho com casa na árvore, me sujo no quintal, derrubo nescau no tapete e escrevo.
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