Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundíssimamente hipocondríaco,
Êste ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
Augusto dos Anjos
Ai ai, o que falar desse poema?
Orra. Fico até sem ação toda vez que leio.
Me prometi que um dia vou sabê-lo de cor.
Esse é um dos poucos autores legais que a gente aprende na escola...
Porque vocês sabem, a escola não ensina que existem seres como: Caio Fernando Abreu, Chico Buarque, Paulo Leminski, Hilda Hilst, Florbela Espanca, Ana Cristina César, Lígia Fagundes Teles...
...
Fala mal e porcamente de: Lêdo Ivo, Ferreira Gullar, Vinícius de Morais, Clarice Lispector...
...
Apesar de que, ensina que existe Machado de Assis, Augusto dos Anjos, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa...
...
Mas perde o seu (e o meu) precioso tempo com Tomás Antônio Gonzaga, Padre Antonio Vieira, Gregório de Matos, Cláudio Manuel da Costa... e digo até José de Alencar [que eu particularmente acho CHATÍSSIMO!]
Paciência.
A Educação no Brasil DEFINITIVAMENTE não é lá grandes coisas!
Não seria diferente naquela matéria em que justamente te diz respeito: Literatura Brasileira.
Gaby Diz: "Ai ai, o que falar desse poema?"
ResponderExcluirVitor burramente responde: "nao intendi!"
Gaby diz:"A Educação no Brasil DEFINITIVAMENTE não é lá grandes coisas!"
Vitor burramente responde:"tah falando d mim neh? hhaiusoehoiauhesoi"
Entra no meu blog e le o post de "24 Março 2006".
ResponderExcluireu tava pensando... vc é maluca... eu sou maluco... eu sou sociopata, vc é maluca... vc é maluca... e pior... vc tah ficando preconceituosa... vc n era assim... mas... vc é maluca...
ResponderExcluir*Dies Irae, Dies Ila...